O texto de Marilene Godinho poetica-mente deságua verdades. Se prosseguir-mos com os desafetos à água, nem mesmo a sobrevivência nos restará e, na aridez dos rumos, o suor dos poros deixará de existir e, com certeza, as nossas lágrimas serão água salgada de desconsolo. Cabe-nos agora refletir sobre os nossos atos. Afinal, também somos feitos de água.