Uma estrada. Uma grande pedra com uma gruta espaçosa. Sábios velhinhos. Uma princesa encantada. Um rapaz amarelo, franzino, chamado João. Esses são alguns ingredientes da história ilustrada pelos traços de Cláudia Scatamacchia e contada por Câmara Cascudo, folclorista e pesquisador das raízes étnicas brasileiras. A cultura popular é a criança que continua em nós, em nossa formação cultural e social (C. Cascudo). Desencantando a criança que há em nós, A Princesa de Bambuluá toca nossa sensibilidade, acorda nossa fantasia e dá asas à nossa imaginação. Permite que viajemos até Bambuluá e conheçamos o puro amor da princesa, vítima do mundo mágico da fantasia, por João vítima do mundo egoísta dos homens. Surgiu o rosto da moça encantada e perguntou se ele era capaz de desencantar a princesa de Bambuluá. Sou disse o amarelo; sou homem de enfrentar o perigo... História resgatada de literatura oral/Rio Grande do Norte.