No limiar do ano 2000, a mídia fez coro em torno dos 500 anos do "descobrimento' do Brasil. A Breve História da Nova Lusitânia questiona esse registro histórico que reflete a ideologia do colonizador, do vencedor. A obra procura explicar a presença lusitana na América no quadro da "revolução comercial" do Século XV, o caráter explorador e dominador dessa presença no Brasil. Ressalta que o registro histórico é feito pelos dominantes e procura apresentar a perspectiva dos índios como vencidos.