Esta obra oferece uma síntese racional da atual situação e das opiniões por vezes discordantes levantadas na seara dos diversos organismos jurídicos. O jurista parece não ter percebido nem a importância nem a emergência da revolução tecnológica que demanda a rápida elaboração de uma Lei Geral de Comunicações no âmbito nacional, capaz de superar o anacronismo da legislação atual, incoerente e conflitante nos aspectos regulatórios das diversas formas de comunicação. O livro traz como proposta a inclusão dessa fase de abertura global na história das formas sociais que o processo de internacionalização assumiu no curso do tempo, bem como os reflexos específicos na sociedade brasileira. O que, por meio do Livro Verde da sociedade da informação, demonstra que é o Estado o principal articulador das mudanças sociais, ainda que constantemente vitimado pelo anacronismo de suas propostas, voltadas para atingir soluções próprias de um mundo que deixa de existir e é substituído por outro, em que grandes corporações, detentoras de tecnologia de ponta, passam a influenciar as políticas públicas dos países mais desenvolvidos.