Este trabalho oferece contribuições empíricas e analíticas na direção do imprescindível debate que deve envolver, certamente, técnicos especialistas, acadêmicos, dirigentes da política urbana e patrimonial em nível local e nacional. Mas não pode ficar restrito ao chamado 'discurso competente', como aponta a autora para o mundo da ação comunicativa as instituições (com destaque para o IPHAN), junto com entidades e movimentos, liderançass sociais e comunitárias, moradores e cidadãos de todos os setores, segmentos e idades, comerciantes, políticos interessados e interesseiros, juízes e promotores, etc. De tal forma, que 'o patrimônio somente poderá fazer e tornar-se importante na agenda das políticas públicas se puder compartilhado e debatido de forma ampla pela população, integrar-se às políticas e, sobretudo, não se sobrepor em importância ao homem que o construiu e o constrói'.