Antônio Dantas, um rapaz de 19 anos, morador do árido sertão da Bahia, vê pai e mãe assassinados. Sai atrás dos culpados e fica sabendo que eles se dirigiram para Belo Monte, a fim de juntar-se aos seguidores de Antônio Conselheiro, em seu arraial de Canudos. Em outubro de 1896, a Cidadela de Deus - como Canudos era conhecida - reunia milhares de pessoas pobres, sem terra, sem ter o que comer, fugindo da seca, sob o comando de Antônio Conselheiro, um líder carismático e messiânico, partidário da monarquia. Antônio Dantas chega em Canudos e entende que sua vingança ficará mais fácil se ele se portar como mais um aliado. Em sua empreitada, testemunha as tentativas do governo da República - com o apoio velado da Igreja e políticos poderosos - de aniquilar a força, o poder e a oposição de Canudos à nova República. Uma a uma, as três primeiras expedições armadas sucumbem a vários inimigos: calor, terreno acidentado, falta de comida e aos obstinados homens de Antônio Conselheiro [...]