Este livro, editado em convênio com a Fapesp e a Associação Universitária de Cultura Judaica, é resultado de uma pesquisa de cunho antropológico sobre os judeus paulistanos laicos que escolheram, quando adultos, a ortodoxia judaica como sistema de vida. Este fenômeno conhecido como teshuvá - movimento dos penitentes ou movimento de volta às raízes - começou a se perfilar na década de 1980 para cristalizar-se na década de 1990. Na apresentação do livro, Leonardo Senkman, da Universidade Hebraica de Jerusalém, afirma que Marta escreveu um "texto imprescindível para o público interessado no fenômeno da religiosidade popular contemporânea". Para o antropólogo Guillermo Ruben, Jerusalém & São Paulo deve ser "lido não apenas por estudiosos da religião ou antropólogos. Políticos do mundo inteiro interessados em compreender o Oriente Médio têm que fazer desta obra seu livro de cabeceira", afirma.