Escrita frenética, quase automática. Pontuada. Quebrada. Mergulhada em humor ácido como a bile que processa e destrói. Fragmentada como curtos pensamentos angustiados. Sonhos e também prazeres obscuros. Difícil discernir fantasia de realidade neste livro. Escrevê-lo foi parte de um processo de cura, de autoconhecimento, de renascimento, mas também um chute no balde. Este livro foi um parto: doloroso alívio. Foi bom começá-lo, foi ótimo terminá-lo. E agora, melhor ainda, tirá-lo da gaveta e apresentá-lo a vocês. Boa leitura.