O livro reúne cinco ensaios em torno da crítica da sociedade industrial tardia, da modernidade na sua etapa histórica decadente e dos conceitos de pós-modernidade. Levanta questões relativas aos meios técnicos de comunicação e à construção globalizada do real, à correspondente destruição da experiência individual e à disseminação da violência como característica nuclear da civilização capitalista, bem como ao fim de ideários modernos de progresso. A obra traz ainda uma reatualização do Movimento Antropofágico como inversão da dialética racionalização/destruição da memória, que distingue o papel globalizador das vanguardas ao longo do século XX. Analisa a Antropofagia artística brasileira como crítica da colonização estética e política na era da globalização propondo um projeto original de civilização