Com seu tom cordato de professor que marcou profundamente gerações de críticos, e com sua própria experiência de crítico que fundamentou o moderno teatro nacional, Décio de Almeida Prado resgata mais uma vez, com O Drama Romântico Brasileiro, um capítulo imprescindível da história da nossa civilização. Comparando as fontes, situando contextos, revivendo com precisão e senso de humor as condições de criação de vinte e duas peças que, não raro, jaziam esquecidas em manuscrito, Décio concentra-se agora naquilo que Alencar chamou de teatro de papel – o teatro literário, conhecido pela leitura e não pela encenação, dos maiores autores românticos brasileiros.