A partir de relatos de especialistas das mais diversas áreas sobre a rotina dos consultórios e o acompanhamento do droga-dependente, a autora criou uma ficção muito próxima da realidade. Seus elementos verdadeiros levam o jovem a compreender que a convivência com as drogas, efetivamente, envolve riscos muito acima de suas expectativas. Riscos aos quais, uma vez conscientizados, os jovens não querem se expor. Ao propor duas alternativas de desfecho, o livro leva o leitor a considerar outras conseqüências possíveis, estabelecendo paralelos entre ficção e realidade. Há várias atividades sugeridas: - o texto como ponto de partida. Atuar como advogado de algum personagem (defesa/ acusação). Desenvolver a argumentação de defesa e o rol de quesitos/perguntas. - conscientização para a formação de opiniões. Buscar similaridades da história com um fato real extraído de jornais e revistas. - análise: o papel do Acompanhante Terapêutico (AT). É invasivo? Que sensações este acompanhamento sugere: segurança, desconforto? Por quê? - criatividade. Criação de uma campanha. Sugestão de caminhos para combate e prevenção dentro da escola. Criação de personagem-chave que modifique a seqüência dos fatos. Apresentar um dado novo, inusitado. * O livro foi matéria do programa "Imprensa e Comunicação em Debate", Rádio Bandeirantes (AM), 1998. A história tem base em fatos verídicos extraídos de cursos e pesquisas realizados pela autora junto ao DENARC e a profissionais da área médica, especialistas em drogadependência, no tratamento e acompanhamento do usuário e de suas famílias.