O livro parte da premissa de que dança e política compartilham o mesmo processo de constituição das propostas e idéias artísticas e coletivas. Afirma que, é possível pensar a dança como um fazer que é dizer, onde, dança e política co-existam e acionem outros modos de agir artisticamente, capaz de discutir, com o seu fazer, qual o "lugar" da dança na sociedade atual. Para isso, divide-se em três capítulos: o primeiro e o segundo abordam o corpo que dança com ênfase na organização da fala (do corpo) e nas questões de poder contidas nesses corpos. Já o terceiro revela as implicações políticas provenientes do fazer-dizer performativo. A obra possui, ainda, diversas ilustrações que fazem uma conexão direta com o texto escrito e que facilitam a compreensão do leitor.