Com poemas que possuem o dom de nos encantar e inquietar, aspecto característico da poesia de Cecília Meireles, esta obra convida-nos a uma jornada de introspecção.Editados inicialmente em 1952, no Rio de Janeiro, após uma viagem de Cecília à Europa, os poemas dessa obra foram publicados primeiro em conjunto com O aeronauta, inspirados por sua viagem aérea. Agora ganharam edição individual.  Em Doze noturnos da Holanda, a poeta apresenta como personagem, logo no segundo poema, a noite, que permeia quase todos os outros poemas ao longo do livro. Para Cecília, a noite é uma das traduções da eternidade e do infinito que nos rege, e somente ela guarda a memória do universo. Escritos em uma viagem da autora à Holanda, os poemas desta obra são um convite para uma jornada de introspecção e de silêncio tanto em zonas de penumbra e de sonho como em zonas de clara luz e de despertar. Tendo como pano de fundo a noite, símbolo da eternidade e do infinito, os versos de Cecília captam e guardam a memória do universo.Escritos em uma viagem da autora à Holanda, os poemas desta obra são um convite para uma jornada de introspecção e de silêncio tanto em zonas de penumbra e de sonho como em zonas de clara luz e de despertar. Tendo como pano de fundo a noite, símbolo da eternidade e do infinito, os versos de Cecília captam e guardam a memória do universo.