"A questão do declínio de uma “soberania da vontade” está cada vez mais no centro das preocupações, desenhando um novo mapa dos medos e das impaciências e dando um sentido renovado à interrogação sobre as formas pertinentes da soberania do povo. É por isso que, traçando sua história tumultuosa e problemática, as preocupações do historiador e do filósofo político podem coincidir com as curiosidades e expectativas dos cidadãos. Longe da renúncia ou das simplificações contemporâneas, este livro pretende mostrar que o projeto de uma soberania ativa do povo continua pertinente e pode doravante ser compreendido em termos que reforçam a liberdade ao invés de ameaçá-la." - Pierre Rosanvallon.