Em "Antigos e modernos", Celeste Codeiro analisa o embate entre as duas principais correntes de pensamento político da trepidante segunda metade do século XIX no Brasil e no Ceará: progressismo e tradicionalismo católico. Destrinchando o imaginário político e sua dinâmica, na tensão entre os pólos da tradição e da criação, do arcaico e do moderno, a autora reconstroi o momento decisivo da luta em torno da legitimação da modernização burguesa no período, quando a acumulação capitalista necessitava libertar-se dos óbices da religião, da nobreza e dos laços de servidão pessoal.