Este livro expressa uma experiência vivida em todo seu conteúdo e profundidade. O ÊXTASE se verificou espontaneamente e num ambiente o mais desprecavido possível. Passado o momento extático, se procurou estabelecer sua composição e objetivo. Dedutivamente se concluiu por duas esferas constitucionais do etéreo acontecimento, assim, no tempo e no espaço, que se tratava de uma mensagem dinamicamente teleológica. A primeira camada compositiva se refere à atualidade; a segunda, a sua potencialidade. Explicava-se, portanto o seu presente em realização futura, quer dizer, um saber potencial. Esta linha de raciocínio levou o Sujeito Extasiado a se perceber em compromisso ergológico celeste. Notou, despretensiosamente, se tratar do primado da sabedoria. Haveria de conduzir outrem a se aproximar e usufruir de sua brilhante situação de bem-estar. Procurando atinar, compreensivamente, para estas razões, o Transeunte Terrestre agraciado visualizou, nos séculos, que seguir a LEI sem vacilação, produz um alento existencial condizente à essência da espécie e que, por outro lado, os desvios levam a desconforto de igual dimensão. Pressentiu, também, a possibilidade de retorno ao cominho. Então, viu, aqui, os fundamentos do sublime recado. Para tanto, alertado, admitiu a necessidade de racionalidades adequadas a tal fim, e que estas se continham no bojo do próprio Êxtase! Daí, o livro em toda expressão de forma e conteúdo.