As ideias aqui tecidas são um convite ou, ainda, uma convocação para nos debruçarmos sobre a problemática das identificações, conceito imanente que se mantém permanente como delineador central na constituição do sujeito. Nesse processo, tomamos como ponto de abertura o pensar freudiano e buscamos fazer um diálogo indagativo e investigativo com o nosso tempo. Tempo que nos tem propiciado a possibilidade de conhecer e/ou reconhecer as diversas formas de apresentação e configuração da sexualidade infantil que nos constitui. Trabalhando essa proposição, endereçada a todo aquele que tenha a curiosidade de saber um pouco mais sobre si mesmo, percorremos os caminhos tortuosos, mas fascinantes, da metapsicologia, da clínica e da cultura, em seu trânsito identificatório, entre contínuo e descontínuo do pensar e do fazer psicanalíticos.