A aparição do dano existencial como figura jurídica se apresenta como um chamado para refletirmos sobre o que temos feito com nossa existência, com nosso sentido de vida e com os seres humanos que nos são caros. Queremos mesmo encontrar os tribunais como lugar de reparação de perdas irreparáveis na existência? Será que, antes desta instância, há algo a ser feito nas nossas escolhas cotidianas nas trajetórias individuais e também coletivas? O que temos feito com o trabalho que tem a potencialidade de ser um espaço de construção de identidade, de saúde e contribuição com o outro? Estas são algumas provocações colocadas neste livro, numa articulação entre conhecimentos teóricos e questionamentos sobre a vida.