Nesta obra, há a descrição de um relato da experiência clínica com casos gravíssimos de desagregação psíquica, mas com foco no atendimento ambulatorial de um paciente psicótico em específico, em uma instituição de saúde pública, embora haja um desdobramento do atendimento dele em consultório particular posteriormente. É importante ressaltar que a autora, Marina de Oliveira Costa, emprega a linhagem da psicanálise que fala da importância da construção de mediações terapêuticas, para que se possam suavizar as resistências ao trabalho analítico, com uma prática clínica que segue a inspiração do melhor da psicanálise, a partir de Ferenczi, Klein, Winnicott, Marion Milner e, mais recentemente, de René Roussillon.