O livro é uma instigante discussão filosófico-jurídica sobre as relações entre a livre escolha e a propriedade. Retraça a história do conceito de propriedade privada à luz de suas contestações políticas e conclui que na verdade, a liberdade não pode ser exercida, se a propriedade privada não for a sua condição. As tentativas socialistas e comunistas de abolição da propriedade privada, tão em voga no século XX, desaguaram na democracia totalitária, ou seja, na eliminação das liberdades exercida em nome do povo, como se democrática fosse. Partindo de uma discussão de problemas atuais, o autor confronta toda uma tradição de pensamento que deita raízes na filosofia e na filosofia do direito.