Este livro nasceu de aulas na Universidade de São Paulo e em outras faculdades. A autora denuncia a limitação da leitura à passividade diante do texto verbal e mostra que, sobretudo no caso da literatura infanto-juvenil, precisa-se estimular uma leitura criativa, expressão do sujeito, chamado a reagir diante de todo estímulo, visual, auditivo ou táctil. Trata-se, portanto, de despertar o professor-guia-da-aventura-de-ler-vivendo a ver, decodificar, significar as diversas linguagens, movido por sua percepção-descoberta, sua intuição e sensibilidade, somando seus textos vividos e textos lidos. Depois de uma primeira parte em que estabelece os parâmetros para considerar o objeto novo, como diz, o livro encarado sob esse aspecto de provocador de reações criativas, a autora, na segunda parte, analisa minuciosamente as diversas ferramentas que permitem esse tipo de trabalho, tendo-se sempre presente que se trata de um trabalho tecnicamente avançado, [...]