O professor clássico, aquele que mais sabe e que vai distribuir seu saber, está deixando de existir. Do ponto de vista de acumulação do saber, o computador é melhor e mais rápido. O professor não é mais aquele que detém em termos absolutos o saber. Ele é o que detém a porta, a passagem, o que faz a mediação. Ele leva o indivíduo a refletir, a imaginar e a criar. E quem faz o professor é a escuta do aluno e o saber educativo de natureza formativa e ética. Ao mesmo tempo que leva o sujeito a uma aptidão técnica, transforma-o na direção de um bem comum, na direção da integração social, dentro de um projeto ético social e político.