Durante a década de 1920, vários acontecimentos colaboraram para o agravamento da crise na Primeira República. As agitações sociais no campo e na cidade denunciavam o clima de descontentamento. Em 1929, a quebra da Bolsa de Nova York atingiu duramente a economia brasileira: aumento do custo de vida, desemprego em massa e falência de empresas foram o resultado deflagrado com o episódio. No campo político, o enfraquecimento do poderio econômico dos cafeicultores contribuiu para desmontar as bases políticas que sustentavam a Primeira República. A crise política atingiu seu auge com a ruptura da aliança entre as oligarquias de São Paulo e Minas Gerais. Estava armado o cenário para a Revolução de 1930, que marcou o fim da Primeira República e a chegada de Getúlio Vargas ao poder.