Capão pecado não é só um cartão-postal do fim do mundo, é um divisor de águas. Foi com esta narrativa original que, em 2000, Ferréz estreou na literatura, provocando o leitor ao revelar o cotidiano da periferia. Exemplo de literatura oral, com escrita rápida, espontânea, crua e seca, o romance mostra o amor que nasce escondido e cresce proibido, colocando em xeque a amizade de dois rapazes que convivem com a violência do bairro do Capão Redondo, em São Paulo. O livro foi escrito para a periferia e tem aí o seu maior trunfo foi a partir dela, onde circula até hoje de mão em mão, que chegou à classe média e a milhares de escolas. Marco da literatura marginal, Capão pecado transformou Ferréz numa referência da luta por uma voz que sempre fala, mas nunca é ouvida. E agora pode ser lida. Esta nova edição inclui um novo texto de abertura, ampliando o poderoso alcance da sua narrativa.