À tona nasceu da necessidade de colocar para fora tudo o que a sua autora, a jornalista Claudia Moretz-Sohn, sentia. É a cuidadosa narração do lento processo de declínio do marido, portador de uma doença degenerativa rara, e as consequências em sua própria vida, e em todos à sua volta. São textos escritos quase em estado de transe, descarregando o peso como um desabafo poético, resgatando aos poucos a própria história. De uma franqueza desconcertante e de uma bravura incomum. Humana, no sentido mais elevado do termo.