"O que convoca o gozo quando se rompe um semblante, está aí o que, no Real, se apresenta como queda ou erosão. É momento de definir-lhes por que a escrita pode ser chamada assim, no Real, de queda do significado..." (Lacan, 1971). Qual é, então a função da escrita para a psicanálise?Bordear o furo, tentar uma aproximação do Real? Não seria este o objetivo e a razão de ser da psicanálise? Nesta coletânea de textos, Sonia Borges apresenta uma abrangente pesquisa sobre as funções da escrita no campo da psicanálise, abordando desde as determinações do inconsciente sobre a escrita da criança, até questões complexas da clínica, como a função de suplência que o ato de escrever pode assumir na psicose.