Os cientistas nomeiam, organizam e classificam o mundo. E do mesmo modo os poetas - cada um com seus próprios truques - ensaiam o anúncio de uma dada verdade, não desprovida de beleza. Por isso as histórias deste Almanaque têm a ver com o amor, as bicicletas, os telescópios, os números, o café ou o cinema. E por suas páginas desfilam tanto Copérnico, Darwin ou Mendeleiev, quanto Leonardo da Vinci, Santos Dumont ou Sofia Kovalevskaya, muito bem acompanhados por Pablo Neruda, Fernando Pessoa e outros poetas. Ocorre que poesia e ciência são dois modos complementares de interrogar o universo.