Sexo, crime e tensão em Portugal. Neste romance policial empolgante e refinado, o escritor português Jacinto Rego de Almeida conta uma boa história e ao mesmo tempo faz uma alegoria fantástica da sociedade de seu país nos últimos 30 anos, quando acabou a ditadura de Salazar e Portugal aderiu com vontade à comunidade européia e ao capitalismo globalizado. O narrador da história é um diplomata, como o autor. E quem morre é um agente funerário. Quem matou? O próprio filho, com veneno de rato? O manda-chuva local da cidadezinha portuguesa de João Pires, Adelino Barreiros? Com pitadas de sexo, tensão e mistério, Jacinto Rego de Almeida prende o leitor até o final, com cenas de ação em Brasília, São Paulo, Lisboa e a pacífica, porém tensa aldeia de João Pires.