Em fevereiro de 2012, o registro de uma união poliafetiva ganhou as manchetes e as mídias sociais no Brasil. Esse episódio trouxe à tona uma discussão sobre formas de se relacionar que já circulavam e que eram debatidas no país, ainda que em pequenos grupos, desde 2004. A partir da visibilidade gerada, houve mudanças nas discussões sobre a temática, agora temas envolvendo opressões de gênero, de raça e sociais somaram-se ao debate. Este livro agora apresentado pode ser considerado um estudo de vanguarda desse cenário e tema que eclodiu especialmente a partir de 2012, uma vez que analisa as publicações sobre poliamor desde 2004 e fornece a possibilidade de uma reflexão profunda sobre as práticas amorosas vigentes na sociedade. A obra, longe de defender um modelo de relação, oferece uma visão mais [...]