A escassez de tempo dos juízes e dos recursos orçamentários do Judiciário, o desequilíbrio entre a oferta e a demanda e a ineficiência preventiva, temporal e qualitativa de parte da prestação jurisdicional estimula reflexões. Com este pano de fundo a obra aborda o negócio processual atípico como meio para a desjudicialização de atividades processuais, com ênfase na produção da prova diretamente pelas partes e sem a participação do juiz; Distribuído em três partes, dedica-se a primeira delas ao aprofundamento teórico sobre os negócios processuais atípicos, nele abordando, dentre outros, os limites da autonomia da vontade em matéria processual, o modelo cooperativo de processo e o devido processo negociado. A segunda parte é dedicada ao direito probatório, na qual o autor se dedica a sistematizar um regime jurídico para a produção desjudicializada da prova e suas vantagens.