Em “Nossa amiga feroz” Ronaldo Lima Lins procura compreender os elementos internos que conduziram nossa sociedade de um início promissor aos impasses do final do século passado. Partindo de Saint-Just e sua proclamação da felicidade como anseio do todo, o autor investiga a forma como esse preconceito repercute ainda tantos anos depois, e escolhe a arte como agente intermediador de sua investigação. É assim que ele nos faz acompanhar o caminho atormentado de Camile Claudel e Frida Kahlo e personagens de Sartre e Kafka. Demonstrando que as manifestações artísticas enquanto busca e pesquisa da felicidade revelam, por vezes, momentos de crise, que levam ao desejo de expansão e transformação.