Orações para Bobby (2009), dirigido por Russell Mulcahy e produzido pelo canal de TV norte-americano Lifetime, cumpre um dos seus propósitos que é o de transmitir a mensagem de renascimento, redenção e ressignificação do pensamento conservador de Mary Griffith. Essa mãe torna-se uma ativista e defensora do Movimento LGBTQIA+ após o suicídio de seu filho, Bobby Griffith. O recorte temporal abrange não só a era Reagan, sob o manto do conservadorismo religioso, como também apresenta a possibilidade de correlacionar à época atual. Este livro lança mão de um corpo teórico que abrange, sobretudo, os Estudos Culturais da Mídia e Educação, como também os Estudos de Gênero e Sexualidade. A obra atenta-se para o movimento do texto para seu contexto, apresentando elementos essenciais para o entendimento da composição fílmica. Nesse sentido, é possível aduzir que o cinema se articula à educação, sob o viés da Pedagogia Cultural, compreendido igualmente como prática social.[...]