Publicado originalmente em 1952 como um apêndice aos poemas de Doze noturnos da Holanda, O aeronauta recebe pela primeira vez o devido destaque, em edição independente publicada pela Global Editora. Com onze poemas com a inconfundível e inigualável característica da poesia de Cecília Meireles, o livro foi inspirado por uma viagem aérea da autora à Europa. Em O aeronauta, Cecília retoma certas linhas temáticas de Viagem, livro publicado em 1939 que a consagrou entre as principais vozes da poesia em língua portuguesa. Mais uma vez temos a poeta viajante, que segura o leitor pela mão para uma inédita experiência de viagem aérea, ligada aos mistérios que regem nossa condição humana e terrestre. Na apresentação dessa edição, Ivo Barroso afirma que Cecília Meireles atinge momentos de absoluta cristalinidade, de autêntica poesia pura. O aeronauta revela uma conquista ao mesmo tempo pessoal e poética da autora, no sentido de atingir uma poesia ainda mais sutil, mais etérea do que a encontrada em seus livros anteriores, como, em especial, Viagem, escreve.   Esta é a primeira vez que O Aeronauta é publicado em uma edição autônoma. Inspirado por uma viagem aérea de Cecília, seu personagem alado viaja num espaço etéreo e chega a terras distantes desprendido da matéria, quase puro espírito, registrando nos onze poemas aqui reunidos suas impressões de imensa sensibilidade sobre a condição humana.Esta é a primeira vez que O Aeronauta é publicado em uma edição autônoma. Inspirado por uma viagem aérea de Cecília, seu personagem alado viaja num espaço etéreo e chega a terras distantes desprendido da matéria, quase puro espírito, registrando nos onze poemas aqui reunidos suas impressões de imensa sensibilidade sobre a condição humana.