A partir de 1961, quando deixou o governo, até 1976, ano em que morreu num acidente nunca inteiramente esclarecido, JK passou pela "noite escura" dos processos, cassação, exílios e prisão, tornando-se um dos maiores vultos de nossa história. Em "JK e a Ditadura", Carlos Heitor Cony, colaborador de JK na redação de suas memórias, interrompidas por sua morte, e apoiando-se em documentos e depoimentos que recebera pessoalmente do ex-presidente, relata a vida do fundador de Brasília. Neste livro, o autor mostra como JK, além de ter sido uma figura de poder admirada por todo um país, agonizou e se recusou a desistir de lutar contra os contratempos do período negro da ditadura militar.