Caminhos do Romance em Portugal: Camilo, Eça e o Folhetim Francês, de Andréa Trench de Castro, propõe uma aproximação de dois escritores praticamente contemporâneos, porém pouco estudados em perspectiva comparada. Com base nos pressupostos teóricos do comparatismo histórico-literário e das transferências culturais, a autora relativiza a visão de que a literatura e a cultura francesas teriam representado para Portugal e seus escritores uma influência hegemônica e centralizadora, lançando um novo olhar sobre a produção inicial de Camilo e Eça e repensando alguns aspectos do romance-folhetim oitocentista produzido em Portugal.