o mundo do inverso se encontra no mundo do questionamento: a amazônia é o inferno verde ou o paraíso verde e amarelo? no miolo da selva se chocam o primitivo e a civilização. e a polêmica construção da transamazônica se converte em vanglória ou fiasco, progresso ou devastação? no meio da incógnita, do mistério e da realidade da grande floresta, a idiossincrasia pátria e forânea se topam: um homem apaixonado que chegou a procura do amor proibido e encontrou a rejeição e o outro, rejeitado, que veio em busca do esquecimento e encontrou um amor inefável que ele rejeitava. a saia santa e a saia justa como eles mesmos definiram. no caldeirão do sagrado e do profano, a vida se aferventava: fé e fanatismo, verdade e hipocrisia, perfídia e ingenuidade, maldade e ignorância… sofrimento. na ebulição daquele caldo fétido, até parecia que o princípio amazônico estava fadado ao caos. mas bastou uma gota de amor para fazer o cozimento exalar perfume. a integração amazônica é viável, se a inteligência de homens bravos e bem-intencionados for capaz de explorá-la conservando sua riqueza ecológica para o brasil e para a posteridade.