A Epidemiologia, resumidamente, trata de todos os aspectos de uma determinada doença e seu(s) determinante(s). No Brasil, seus vizinhos tropicais e ainda em países de outros continentes de clima semelhante, a recorrência mais frequente da febre dengue, ora acompanhada das febres amarela e chikungúnia, é motivo de grande preocupação das autoridades de Saúde Pública. O cenário endêmico em cada caso oferece real risco de expansão de ordem pandêmica quando a população e, sobretudo, as autoridades não correspondem com as medidas saneadoras cabíveis. Mais recentemente, o mosquito transmissor, Aedes aegypti (secundado por Ae. albopictus), se mostrou implicado como vetor na transmissão de um vírus muito mais temível: o Zika, infectando grávidas e migrando para os fetos, a seguir diagnosticados como padecentes de microcefalia com desastrosas e irrecuperáveis lesões do sistema nervoso. Um mote da Secretaria de Saúde do PR diz: Se o mosquito pode matar, ela não pode nascer. Esta é a diretriz na qual os cientistas elaboradores deste livro e outras brilhantes estudantes antes envolvidas têm se baseado para arrojar sua contribuição ao controle do mosquito. O ciclo morfogenético do mesmo: ovos -> larvas de 4 progressivos estágios ou ínstares -> pupa -> inseto adulto volante, permite várias estratégias de combate que podem ser potencializadas dentro de um MIP Manejo Integrado de Pragas. A diminuta dimensão dos ovos, e a rápida ecdise (muda) entre a pupa e adulto, apontam para as larvas e seu subciclo mais longo e tamanho mais facilmente visível a olho nu, como a forma mais fácil de ser combatida. O leitor encontrará o que os autores têm alcançado significativo sucesso explorando o sinergismo ou superaditividade de fitolarcividas mesclando extratos alcoólicos simples e de baixo custo a partir plantas comuns na flora brasileira.