Muito antes da invenção do Twitter, o editor e crítico de arte Félix Fénéon fez sucesso com uma coluna de pílulas noticiosas em 135 caracteres no jornal francês Le Matin. O ano era 1906, e Fénéon soube exprimir o espírito de sua época, ao contar fatos do dia a dia de Paris e de seus arredores com olhar crítico e humor cáustico. Essas Notícias em três linhas revelam não só a perspicácia de Fénéon e sua capacidade de síntese ao narrar os acontecimentos mais comezinhos, mas também uma visão um tanto desencantada da modernidade, ao colocar em evidência principalmente o caos e a violência presentes no cotidiano parisiense no início do século XX."Cochet, nas redondezas de Bordeaux, não sabia que a espingarda estava carregada. Estava. Dois órfãos." Muito antes da invenção do Twitter, o editor e crítico de arte Félix Fénéon fez sucesso com uma coluna de pílulas noticiosas em 135 caracteres no jornal francês Le Matin. O ano era 1906, e Fénéon soube exprimir com maestria o espírito de sua época, ao contar fatos curiosos do dia a dia de Paris e de seus arredores com olhar crítico e humor cáustico. Reunidas por Adriano Lacerda e Marcos Siscar, que assinam também o texto de apresentação do livro, essas Notícias em três linhas revelam não só a perspicácia de Fénéon e sua incrível capacidade de síntese ao narrar os acontecimentos mais comezinhos, mas também uma visão um tanto desencantada da modernidade, ao colocar em evidência principalmente o caos e a violência presentes no cotidiano parisiense no início do século XX."Cochet, nas redondezas de Bordeaux, não sabia que a espingarda estava carregada. Estava. Dois órfãos." Muito antes da invenção do Twitter, o editor e crítico de arte Félix Fénéon fez sucesso com uma coluna de pílulas noticiosas em 135 caracteres no jornal francês Le Matin. O ano era 1906, e Fénéon soube exprimir com maestria o espírito de sua época, ao contar fatos curiosos do dia a dia de Paris e de seus arredores com olhar crítico e humor cáustico. Reunidas por Adriano Lacerda e Marcos Siscar, que assinam também o texto de apresentação do livro, essas Notícias em três linhas revelam não só a perspicácia de Fénéon e sua incrível capacidade de síntese ao narrar os acontecimentos mais comezinhos, mas também uma visão um tanto desencantada da modernidade, ao colocar em evidência principalmente o caos e a violência presentes no cotidiano parisiense no início do século XX.