A obra analisa com inédita profundidade a investigação preliminar no processo penal brasileiro, a partir de uma abordagem de sujeitos (modelo policial, promotor investigador e juiz de instrução), objeto e forma dos atos, e em modelos processuais estrangeiros. A investigação preliminar, no Brasil, tradicionalmente relegada a segundo plano, carece de estudo mais detido sobre seus elementos constitutivos, bem como de análise que procure inseri-la no contexto democrático constitucional. A riqueza e qualidade da bibliografia consultada e a profundidade da investigação permitem que o leitor possa encontrar algo mais do que uma crítica exposição: procurou-se compreender a investigação preliminar a partir de sua instrumentalidade constitucional, com todos os seus efeitos irradiantes.