"Trata-se de um texto de extrema qualidade e ineditismo. (...) O livro que o leitor tem nas mãos não faz mera análise da condição do inimigo, mas vai mais longe, fazendo perguntas que não apenas nunca foram respondidas, mas sequer tinham sido feitas, como, por exemplo: por que alguns grupamentos humanos aceitaram passivamente a identidade de inimigos e de objeto de ódio alheio, sem maior reação? As situações de exceção são também tratadas por Leandro que, argutamente, chega à discussão central a respeito da conveniência ou inconveniência da existência do outro, circunstância que, sabidamente põe em xeque a existência própria. Assim, o livro vai construindo toda questão de fundo sobre a qual se instaura a discussão jurídica a respeito do inimigo e é este o tamanho da obra que ora se apresenta. Aqui estão expostos todos os temas filosóficos, sociológicos, históricos e políticos envolvidos na questão."