Quais são os verdadeiros interesses da arte contemporânea, suas relações com a sociedade, a história, a cultura? Hoje a primeira questão que nos surge é como interpretar as novas abordagens da arte com relação à sua forma. Como entender essas produções inapreensíveis em um primeiro olhar sem, porém, nos basearmos na arte dos anos 1960? Com as relações humanas estabelecidas dentro de espaços de controle, espaços mercantis que acabam por decompor o vínculo social, a prática artística aparece como um campo fértil de experimentações sociais. Bourriaud investiga a sensibilidade coletiva em que se inscrevem essas novas formas da arte. E detém-se na vertente convivial e interativa dessa revolução, procurando saber por que os artistas passaram a produzir modelos de socialidade e a se situar dentro da esfera inter-humana.