O livro Comunidades, Algoritmos e Ativismos Digitais: olhares afrodiaspóricos busca combater uma lacuna na academia brasileira: reflexões sobre a relação entre raça, racismo, negritude e branquitude com as tecnologias digitais como algoritmos, mídias sociais e comunidades online. Organizado por Tarcízio Silva e publicado pela editora LiteraRUA, a obra reúne 14 capítulos de pesquisadoras e pesquisadores provenientes do Brasil e países da Afrodiáspora e África, como Congo, Etiópia, Gana, Nigéria, Colômbia, Estados Unidos e Reino Unido. O capítulo de abertura é de Ruha Benjamin, ativista e professora da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. Pela primeira vez traduzido ao português, seu trabalho discorre sobre a imaginação carcerária imbricada nas tecnologias do Ocidente, da escravidão até o reconhecimento facial de hoje.