Os homens, de maneira geral, se identificam com alguma espécie de animal. É comum, nos zoológicos, assistirmos a tratadores que interagem com aves, felinos, lobos, ursos etc., enfim, se identificando com este universo por nós denominado de irracional. Pois bem, situados nesse mesmo universo, há os animais que pertencem a uma categoria específica, a dos ditos animais domésticos. Dentre estes, o mais ligado ao ser humano é o cão e, a seguir, vêm o gato e outros que formam a categoria dos PET. Outros animais, os chamados de serviço e de abate, viveram e convivem ao lado do homem, como as aves: galinhas, gansos e patos; os bovinos, que nos servem de alimento, bem como os ovinos, caprinos, porcos e outros. Os muares e os cavalos, ao longo da história da humanidade, se prestaram ao serviço do transporte de carga e de pessoas, inclusive na lida do campo, operando na tração e no arado, como predecessores do automóvel, que representa, hoje, na nossa civilização, um dos principais meios de transporte do mundo. É especificamente sobre cavalos e o imenso amor dedicado a esses animais por um de seus criadores que trata esse livro. Não seria exagero afirmar-se que, paralelamente ao apego por cães e gatos, também se encontram entranhados no DNA do homem o amor e o apego ao cavalo. Com todo seu vigor e tamanho, por ser vegetariano, ele é considerado uma presa na cadeia ecológica, e todo o seu mecanismo de defesa frente a um perigo é manifestado no ato de correr. O homem domesticou este animal pela sua utilidade em realizar vários tipos de trabalho e, através dos tempos, desde os reis e seus vassalos, o cavalo acabou se tornando, para um grande número de pessoas, um objeto de admiração e de desejo.