Leonardo acabou de ser convidado para o Falo de Príapo, o anônimo e seleto grupo de discussão de alunos da pós. Com Júlio, mais comparsa que amigo, vai tentar descobrir quem são os integrantes, administrando labuta e produção acadêmica. Mas como a vida, tampouco na era digital do “tudo-aqui-agora”, não é linear, o inesperado surge em seu caminho, e ele vai lidar com essas arestas da forma que pode: com humor, cerveja e, eventualmente, alguma música do Raça Negra.Uma morte misteriosa na família de sua noiva e uma suspeita de plágio parecerão pouco perto daquele inevitável e vertiginoso incômodo com que ele vai se deparar: o paradoxo bênção e maldição a que chamamos de amor. O ambiente acadêmico e suas peripécias se mesclam à cena praia-sol-cerveja carioca, propondo a paisagem urbana como integradora das formas de vida. Em seus personagens, a trama tipifica a configuração do amor contemporâneo, perdido entre uma sociedade imediatista e a necessidade tão humana de estabilidade.