Álvaro de Campos não é apenas um heterônimo de Pessoa como Alberto Caeiro e Ricardo Reis os três únicos que receberam esse estatuto. Além de ter tido, como os outros, uma vida e um estilo próprios, e, por isso, uma inteira independência face ao seu criador, Campos saltava do palco da ficção em que fora idealizado para o rés-do-chão da realidade e intervinha no dia-a-dia do seu duplo (namoro, entrevistas aos jornais, etc).