Dia após dia, sem perceber, sem querer, sem saber, esforçamo-nos numa arte milenar - a arte de ser infeliz. Nas decisões que tomamos, naquilo que dizemos, no modo como nos sentimos, em quase tudo, quase sempre, agimos contra nós mesmos. A má notícia é que, mesmo aprendendo a controlar esses impulsos da nossa psique, eles sempre estarão lá, prontos para agir tão logo nos descuidemos. Mas a boa - a excelente - notícia é que há, sim, muitas formas de controlarmos os instintos naturais que nos levam à infelicidade. Ser feliz é o desejo e a busca de todos. Entretanto, muitos de nós somos competentes em fazermos a vida difícil e sofrida. Esta inclinação para o sofrimento causado a nós mesmos e em nossas relações está ligada a aspectos emocionais ou psicológicos inconscientes, logo não percebemos a origem destes conflitos e os estragos que causam em nosso dia a dia. Tendemos a insistir neste padrão diariamente como se fosse um software que se repete.