Os cronistas de Momo trata dos começos da nossa crônica carnavalesca, mostrando-nos em que circunstâncias históricas nasceu o jornalismo carnavalesco. Um dos méritos do livro é a simpatia, na acepção filosófica do termo, do autor não só com os foliões anônimos, mas também com os jornalistas ambíguos, "servidores de dois amos", os quais disciplinavam e aparavam as arestas do extravasamento momesco, ao mesmo tempo em que davam voz a uma espécie de "cidadania foliã".