Entendendo que a dor sempre foi uma das maiores preocupações do homem, apesar dos progressos da ciência, considerando o arsenal de drogas e técnicas analgésicas, ainda existem várias barreiras ao seu adequado tratamento. Este trabalho tem como objetivo mostrar que existe uma tendência da ciência em crer que a dor é um sintoma desnecessário, e que quadros álgicos devem ser combatidos, pois sua constante experimentação compromete a qualidade de vida do idoso. A investigação buscou na literatura o enfrentamento da dor e suas possíveis conseqüências no desenvolvimento dos transtornos mentais, em especial a depressão. Foi observado que apesar da alta prevalência (maior queixa nas emergências) e dos comprometimentos funcionais físicos, psíquicos e sociais decorrentes da dor, o tema é, salvo a nível de enfermagem, pouco enfatizado nos cursos de graduação e pós-graduação da área de saúde, o que esperamos com esta mensagem reconhecimento para a formação urgente de profissionais com conceitos básicos sobre a dor e terapêuticas, inclusive alternativas, para seu controle. Baseado na busca de melhor contribuição para esta obra, foi confeccionada uma cartilha sobre controle da dor, para utilização na Rede Pública de Saúde do Município de Nilópolis. — Carlos Alberto Pecis