Anualmente, milhares de jovens formandos se lançam no mercado de trabalho na disputa por um emprego. Para muitos deles, a porta de entrada está nos programas de Trainees das grandes empresas, em oportunidades que conciliam salário atrativo, currículo forte e até carreira internacional sem qualquer necessidade de experiência prévia. É realmente um sonho. Mas o que dizer do horror dos processos seletivos? E das madrugadas no escritório elaborando projeções esticadas e slides coloridos? E dos gestores egocêntricos? E das reuniões intermináveis? E dos controles que expandem seus tentáculos e exalam burocracia? E do RH, que nunca está lá? E da sopa de letrinhas que compõe o dialeto corporativo? E das palavras bonitas para nomes de área que mudam a todo instante? E dos gringos da matriz que chegam a passeio para infernizá-lo?