Nos últimos anos, o governo das organizações tem conhecido um alargamento nítido das suas áreas de aplicação, registando desenvolvimentos normativos e recomendatórios em relação a diversas fórmulas organizativas. Este fenómeno serviu de ignição para a presente obra, que se encontra estruturada através de dezoito capítulos, cada um dedicado ao estudo jurídico do governo de uma organização. São sucessivamente percorridos após um capítulo introdutório - as sociedades anónimas, as sociedades por quotas, os grupos de sociedades, as sociedades anónimas europeias, as sociedades privadas europeias, as sociedades anónimas desportivas, os bancos, os fundos de pensões, os fundos de investimento, as seguradoras, os auditores, as associações civis, as sociedades civis, as fundações, as sociedades prestadoras de serviços de interesse económico geral, as empresas públicas e os órgãos de soberania. Assim se procura discernir proximidades e diferenças nas previsões normativas e recomendatórias e possibilitar, com maior nitidez, uma apreciação crítica quanto as soluções de governação identificadas.